A ideia de jogo parece-me especialmente interessante, até porque tem um claro sentido pejorativo, que é por vezes necessário assumir. Tem os seus perigos de leitura. Educar através do jogo ou como se educar fosse um jogo é potencialmente uma metáfora (e/ou uma comparação) que exige que o jogo seja visto como uma cultura do esforço. É também preciso dizê-lo, pois é essa disciplina, esse brio no "trabalho" bem feito, que distingue os bons jogadores dos jogadores casuais e com sorte. Digo isto porque concordo com tudo o que está no texto da Haidé F. Leite, mas, porque também o digo, sei o que se costuma dizer :-)
